Papo com residente

Ela foi 1º lugar de Clínica Médica e tirava essa nota nos primeiros simulados

Escrito por: Fernanda Nobre
25 de março de 2022 25/03/2022
8 minutos de leitura 8 minutos de leitura
Ela foi 1º lugar de Clínica Médica e tirava essa nota nos primeiros simulados
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Assim como muitos estudantes de Medicina, Caroline Yoshioka tinha uma carga horária de estágio intensa e por isso optou por estudar para a Residência Médica apenas no sexto ano de faculdade. Natural de Londrina, ela fez faculdade na PUC-PR e se formou em janeiro de 2022. Nesta entrevista com Eduardo, ela conta como foi sua preparação até chegar ao 1º lugar de Clínica Médica na AMP.

Entrevista com o 1º lugar de Clínica Médica da AMP 2022

1. Como você conheceu a Aristo (antiga JJ)?

Conheci pelas redes sociais e achei super interessante a metodologia. Não fiz nenhum curso preparatório no quinto ano e já estava pensando em algo no sexto ano. Achei sensacional o que vocês propuseram.

Confesso que fiquei com receio por ser um curso novo, não conhecia ninguém que tivesse feito o curso e sido aprovado, mas mesmo assim confiei e valeu muito a pena.

2. Em 2020, você estava no quinto ano e não fez nenhum curso, você chegou a estudar alguma coisa para a prova de Residência?

Na minha faculdade o quinto ano é bem mais puxado em relação a carga horária, então preferi focar no internato e deixar para estudar no sexto ano para a prova de Residência. Comecei o ano sem base alguma para a prova. 

3. E você entrou no curso da Aristo logo no começo?

Eu entrei no começo do ano, confesso que no quinto ano cheguei a comprar aquelas apostilas enormes de cursos tradicionais, mas eu nem cheguei a ler porque é muita coisa e eu confiei na metodologia de vocês.

4. Você lembra quanto tirou no simulado de nivelamento?

No meu primeiro simulado de nivelamento eu fiz 49%, eu já estava preparada para não acertar muito, apesar de ter sido um pouco acima da média do que a Aristo passa que é de 45%. Como eu não tinha uma preparação prévia para a prova de Residência, fiz pensando que eu poderia ter uma evolução durante o ano.

Eu fiquei um pouco chateada, confesso, mas como nunca tinha estudado para a prova de Residência antes e na faculdade tem muita coisa que a gente acaba não vendo fiquei mais tranquila.

Por isso é importante fazer um curso preparatório para ter um direcionamento e estudar o que realmente cai. Vamos aprendendo muito ao longo do curso, não só para a prova, mas pra vida também.

5. Um dos maiores desafios é manter a regularidade de estudo, como foi isso pra você?

Eu sempre assisti as lives, então desde o começo estava focada em cumprir as metas do dia e as metas semanais. Todos os dias eu estudava e tentava juntar com a rotina do internato, mesmo com pouco tempo eu me adequava, estava sempre estudando. Se não desse pra estudar em um dia, eu estudava no final de semana.

Todas as metas que vocês falavam para ter eu colocava em prática porque eu queria muito passar. E como eu não tinha estudado nada no quinto ano, eu sabia que precisava focar.

6. Quantas horas você estudava por dia/semana?

A carga horária do internato era grande, então a quantidade do meu estudo mudava a cada dia, mas geralmente eram em média 3 horas por dia, alguns dias mais outros menos.

Tinham dias que eu estudava o dia todo para compensar os dias que não conseguia estudar, me adaptando do melhor jeito possível.

Era sagrado fazer a revisão inteligente, todos os dias eu fazia 50 questões e 50 flashcards.

E não foi fácil, alguns dias eu não queria fazer pelo cansaço, inclusive, já tiveram dias que eu fiz antes do estágio porque sabia que não ia conseguir fazer à noite. Mas eu sabia que era importante e fazia sempre.

Eu amava fazer resumos, daqueles longos e feitos à mão, então pra mim foi bem difícil me adaptar no começo. Mas busquei ser o mais objetiva possível e seguir o conselho de vocês em me desapegar e focar nas questões e no efeito teste.

7. E as provas na íntegra e os simulados, como era pra você?

Sempre fiz desde o começo, desde a prova de nivelamento. Era sagrado, igual a revisão inteligente. Era chato, mas sempre deixava para fazer no final de semana. Tinham dias que estava super cansada e não queria fazer, ficava feliz quando era o de 50 questões.

Como eu comecei com um desempenho inferior, eu fui evoluindo aos poucos. O que tornava tudo mais difícil porque os simulados inteligentes eram baseados nas provas que eu ia fazer e eram provas bem difíceis.

Tinham semanas que eu me frustrava, comparava meu desempenho com outras pessoas e via que eles tiravam muito mais do que eu.

8. Agora falando sobre as provas, quais provas você fez?

Minhas provas aconteceram no final de outubro e no meio de novembro, bem adiantadas comparadas às outras provas. Eu fiz a prova do HU-UEL e a prova da AMP para tentar uma vaga na Santa Casa de Londrina e no Hospital Evangélico de Londrina. 

A princípio me desesperei porque só ia prestar duas provas, as chances já não eram muito boas pra mim, pois são duas provas bem difíceis e caem muitas coisas fora do padrão. 

Estava bem preocupada, mas acreditei em vocês e deu tudo certo!

Na prova do HU-UEL eu fiz 51 de 75, algo que me deixou preocupada porque antes eram 100 questões e fazem 2 anos que eles reduziram para 75 e isso mexe um pouco, a mudança de formato e o fato de perder o parâmetro do quanto tem que acertar. Nesta prova fiquei na lista de espera, mas sou a segunda da lista então acho que tenho chances. 

Na prova da AMP, que ninguém consegue acertar muito, eu fiz 66 de 100 e com essa nota fiquei em 1º lugar de Clínica Médica para a Santa Casa de Londrina e fiquei empatada com o 1º lugar de Clínica Médica do Hospital Evangélico de Londrina.

Então 66 foi mais do que suficiente pra mim e fiquei super feliz. Saiu o resultado da segunda fase do Hospital Evangélico e fui aprovada em primeiro lugar.

9. Agora que você conquistou o 1º lugar em Clínica Médica, para onde você vai?

Se eu for aprovada no HU-UEL eu vou pra lá mesmo, mas já posso fazer minha matrícula nas outras instituições.

Vocês me deram a oportunidade de escolher a minha Residência, entre as 3 instituições que eu queria. 

Eu sempre tive dificuldade em fazer prova e em 2 horas eu acabei uma prova que possuía 4h30 de duração. Foi um desempenho que eu nunca tive em casa! Fazer simulado toda semana nos deixa com uma preparação muito boa.

Não consegui me testar muito, porque fiz 2 provas, mas fiz os testes de progresso na minha faculdade, antes de fazer cursinho para a prova de Residência eu acertava 50%, no final do ano passado eu acertava 80%. Então deu pra ver que eu tive uma grande evolução.

10. De tudo o que teve no curso, o que mais te ajudou?

Muita coisa, mas foi uma combinação de fatores, principalmente a plataforma com inteligência artificial. É uma tendência os melhores cursos terem o que vocês têm, mas não tem nada que se compare com isso.

As revisões inteligentes e teóricas, as revisões repetidas e espaçadas são essenciais. Vocês dão todo suporte, inclusive psicológico, e até incentivam a atividade física. Conseguimos conversar diretamente com vocês e sempre temos uma resposta rápida.

Outro ponto é que temos um estudo individualizado e nenhum outro curso oferece isso. Desde o começo do curso estudamos de forma diferente em relação ao colega que está fazendo o mesmo curso.

Vocês nos motivam o tempo todo, mas sei que o aluno precisa ter uma motivação pessoal também, porque o curso não vai te aprovar sozinho. Tem que estudar, tem que ter disciplina, constância e estudar todos os dias para colher os resultados no final.

Esse estímulo para estudar de forma prática ajuda demais, eu recomendo pra todo mundo!

Quer conquistar o 1º lugar de Clínica Médica na sua instituição prioritária? Faça sua pré-inscrição na Aristo 2022 aqui!

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