Papo com residente

O 1º lugar geral do PSU-MG soltou o verbo sobre sua preparação para Residência Médica

Escrito por: Fernanda Nobre
30 de março de 2022 30/03/2022
7 minutos de leitura 7 minutos de leitura
O 1º lugar geral do PSU-MG soltou o verbo sobre sua preparação para Residência Médica
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Fábio conta como conquistou o 1º lugar geral do PSU-MG em Clínica Médica, saindo de 60% para 87% na sua nota final.

Nascido e criado em Belo Horizonte, Fábio se formou em Medicina pela UFMG no ano de 2020. Naquele mesmo ano, mesmo com as incertezas da pandemia, começou a se preparar para a prova de Residência Médica, com o objetivo de se especializar em Clínica Médica.

Começou a estudar por conta própria, mas viu que seria inviável estudar sozinho sem acesso aos materiais de estudo para a Residência. Em maio começou um cursinho tradicional. Em paralelo, ele escutava os podcasts da Aristo e tentava aplicar a metodologia de estudo na sua preparação.

No final do ano fez apenas a prova do PSU-MG, suas instituições prioritárias eram o HC-UFMG, que na época fazia parte do processo unificado, e o Hospital Odilon Behrens. Ele tirou por volta de 76%, mas a nota não foi suficiente para que ele fosse aprovado.

Em 2021 ele confiou na Aristo e apostou na metodologia. Nesta entrevista com o Eduardo, ele conta como foi sua preparação até chegar ao 1º lugar geral do PSU-MG.

Entrevista com o 1º lugar geral do PSU-MG 2022

1. Como você conheceu a Aristo?

Eu conheci a Aristo pelo Spotify. Eu estava estudando durante a pandemia e lembro que não dava pra ir pra academia ou correr na rua, comecei a fazer exercícios em casa e pesquisei para ver se existia algum podcast falando sobre medicina.

Surgiu um Revisando com Questões na busca e lembro de ter gostado bastante. Acabei encontrando o canal com todos os episódios e mergulhei de cabeça. Em fevereiro de 2021 comecei a fazer o curso com vocês.

2. Você fez o simulado de nivelamento? Se lembra qual nota tirou?

Eu fiz sim e tive até uma decepção porque, mesmo tirando 76% no PSU-MG, tirei 60% na prova de nivelamento. Foi um choque, mas foi até bom para dar uma acordada e uma focada na preparação.

3. Você disse que mudou sua forma de estudar, o que você fez em 2021 em relação aos seus estudos?

Os principais pontos da mudança de 2020 para 2021 foi a quantidade de questões que eu fiz. Em 2020 eu contei, fiz por volta de 11 mil questões e em 2021 eu fiz mais de 22 mil questões. Além disso, mudei o tempo que gastava em cada estudo, a maioria dos cursinhos não possuem o foco tão bem delimitado igual a Aristo.

Em 2020, eu tentava aplicar os conceitos que vi com vocês sobre revisão repetida e espaçada, teste com questão, mas aí eu tinha que fazer tudo sozinho e por conta própria. Gastava um tempo absurdo e tinha até uma planilha no meu computador separado por datas.

Eu consegui pegar muitas coisas legais com vocês, mas o tempo que gastava organizando isso era absurdo. Não era uma plataforma tão completa igual ao da Aristo com acesso ao conteúdo eu tinha que estudar e sua frequência na prova do PSU.

E o que mais fez diferença, além do número de questões que eu fiz a mais, foi que antes eu fazia questões de forma aleatória, e na plataforma ela é baseada nos meus erros e na prevalência da prova. Então eu vi que passei mais tempo fazendo coisas que não me acrescentaram em nada.

Em 2020 eu passei muito mais horas estudando do que em 2021, só que o grau de aprendizado foi muito menor em 2020 do que em 2021.

4. Nos dias com menos tempo, o que você priorizava?

Tinha dias que eu acabava falhando, no entanto, eu nunca deixei de fazer questões. Inclusive, a primeira coisa que eu fazia no dia, antes de trabalhar, era fazer as 50 questões e às vezes os flashcards, quando não dava tempo eu fazia ao longo do dia até completar os 50. As questões eu não deixava de passar de maneira nenhuma. 

O estudo teórico também, mesmo que eu não cumprisse no dia eu fechava a semana com os três temas que precisava estudar já finalizados. Mesmo que tivesse que estudar no final de semana.

5. Você lembra quanto tempo você estudava por dia?

Variou muito ao longo do ano e isso é justamente algo que vocês falaram muito no podcast. No começo do ano comecei super empolgado e fui diminuindo ao longo dos meses, tendo um pico ali nos dois meses antes da prova.

No início do ano eu estudava de 3 a 4 horas por dia, no meio que foi o período mais baixo, entre junho e julho, de 1 a 2 horas por dia. No final, eu me dediquei 100% aos estudos, saí do emprego e aí fiquei de 6 a 8 horas por dia.

Mas nunca cheguei num ponto de exaustão, quando eu atingia esse estado eu já parava porque sabia que ficar forçando estudo não adiantava nada.

6. Em relação às provas e simulados, você sempre fez?

No início eu comecei a gerar várias provas, fazia da plataforma e por conta própria, principalmente das grandes instituições que não pretendia prestar, como USP, e mantive o ritmo até maio mais ou menos. E aí no meio do ano até setembro tive um espaço em que não fiz nenhuma.

Nos dois meses finais, como eu já havia terminado o estudo teórico e só estava fazendo as questões, eu tentei fazer pelo menos cinco provas na semana. Eu fazia a prova de manhã e passava o final da tarde corrigindo o que achava importante e fazendo a revisão inteligente.

7. Em relação a sua evolução, como foi esse processo pra você?

Meu processo de recuperação, depois da nota de 60%, levou cerca de 2 meses para chegar no mesmo patamar que eu estava no final de 2020.

Depois meu acompanhamento de notas ficou um pouco falseado porque a plataforma começa a gerar questões médias e difíceis. Então eu consegui sustentar uma média entre 77 e 82% ao longo do ano todo nas questões gerais.

Nos simulados, eu tive mais evolução. Eu devo ter somado em média de 5 a 6 pontos, comparando essa recuperação que tive por volta de abril até as provas finais do PSU-MG e ENARE.

8. Como foram as provas que você fez e seus resultados?

Foi uma felicidade e um alívio enorme porque em 2020, apesar de não ter a mesma confiança, eu acreditava na possibilidade de passar, e quando eu não passei fiquei chateadíssimo.

Eu acabei chegando com um peso nas costas, mas acabei ficando muito tranquilo. A primeira prova foi o PSU-MG, que o Odilon Behrens estava, e o ENARE, uma semana depois.

Tem coisas que a gente não controla, a saída do HC do PSU foi uma surpresa pra mim. Foi uma prova que fiz de 2014 até 2021, então era uma prova que eu dominava.

Eu fiz a prova no dia 05 de dezembro e foi um alívio tremendo porque foi uma prova difícil, mais do que nos anos anteriores. Acho que fui bem, mas não sei se teria conseguido ir melhor porque caíram questões muito difíceis.

Quando eu conferi o gabarito eu tranquilizei, foi uma descarga de adrenalina grande.

Eu tirei 87% no PSU-MG e no ENARE eu acertei 81%, foi uma boa nota, mas eu sabia que seria uma prova difícil, por ter menos domínio e por ser mais concorrida. Qualquer deslize faria uma diferença grande na classificação final.

9. De tudo o que oferecemos no curso, o que mais te ajudou?

O mais importante foi a questão da praticidade, de tudo, mas basicamente a plataforma em si. A plataforma é excelente, as aulas são ótimas e todo o material.

Mas acordar e saber tudo que você tem que fazer no dia e nos próximos dias, é muito mais fácil do que ter que correr atrás, como eu tive que fazer em 2020.

A praticidade que o curso traz, toda a metodologia, é muito bacana. Eu agradeço muito e fico muito feliz em compartilhar essa conquista com vocês.

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