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Posso ser médico sem Residência Médica?
7 minutos de leitura
Olá, futuro residente! Preparado para o nosso resumo exclusivo de ortopedia e fraturas que preparamos especialmente para você?
Você sabia que a Ortopedia é um especialidade clínica-cirúrgica que cai com bastante frequência nas provas médicas e que tem tido aumento considerável na incidência ao longo dos anos?
Nas provas de todo o País, já existem mais de 400 questões sobre o tema.
A Ortopedia apresenta um vasto campo de atuação com questões de prova que podem cobrar desde o “basicão” da prática até temas não muito comuns.
Quer saber mais? Acompanhe as próximas linhas.
Quais são os tipos de fraturas que poderão cair na sua prova de Residência Médica?
As fraturas da placa fisária são mais comuns na região distal do rádio, e qualquer fratura que acomete essa região pode acabar comprometendo o desenvolvimento do osso, gerando, assim, deformidades.
O tratamento irá depender do grau da fratura, podendo ser:
Uma das poucas urgências ortopédicas, as fraturas expostas são definidas pela perda de continuidade do osso ou hematoma fraturário, que deixam de estar contidos dentro de um “compartimento”, entrando em contato com o meio externo.
Ao falarmos de fratura exposta nas provas, o tópico mais abordado é a classificação de Gustillo-Anderson, que divide as fraturas em três grandes grupos e define a conduta terapêutica adequada para cada condição.
Esta classificação considera:
Sugiro inserir a imagem da classificação de Gustillo-Anderson ao invés da descrição. Segue imagem abaixo:
Ferida de pele < 1 cm com exposição de hematoma fraturário
Sem evidência de contaminação profunda
Ferida > 1 cm de comprimento sem lesão extensa dos tecidos moles
Ferida grande, porém, ainda com boa cobertura de tecido mole.
Ferida grande, com exposição de fragmentos ósseos e desnudamento extenso do periósteo.
Ferida grande com lesão arterial que requer reparo.
As lesões do tipo I são menores que 1 cm.
As lesões do tipo II estão entre 1 e 10 cm.
As lesões do tipo III são as maiores (> 10 cm) e são divididas em III tipos:
A – Dá para Arrumar (cobrir as estruturas nobres);
B – Bem grande e não dá para cobrir;
C – Com problema de Circulação (dano vascular associado).
O atendimento inicial de um paciente com fratura exposta deve ser baseado nos protocolos do ATLS (Advanced Trauma Life Support).
No geral, as medidas realizadas são:
• Avaliação vascular;
• Analgesia potente: considerar o uso de opioides;
• Profilaxia contra o tétano;
• Antibioticoprofilaxia;
• Desbridamento + lavagem copiosa da lesão;
• Fixação;
A infecção e a osteomielite são duas condições extremamente mórbidas para o paciente com fratura exposta. Outra possível complicação associada a altas taxas de morbidade, e potencialmente fatal, é a síndrome compartimental.
Uma complicação possível, que pode ocorrer mesmo em fraturas fechadas, é a embolia gordurosa.
Ela é causada pela entrada de moléculas de gordura da medula óssea na corrente sanguínea, devido à lesão vascular decorrente do trauma.
O quadro clínico clássico é caracterizado pela presença de confusão mental, dispneia e petéquias pelo corpo, que surgem em torno de 24 a 72 horas após o traumatismo, principalmente de ossos longos ou da pelve.
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