Temas Médicos

Resumo Aristo: Atenção Primária à Saúde e Estratégia de Saúde da Família

Escrito por: Lindamey
5 de setembro de 2023 05/09/2023
5 minutos de leitura 5 minutos de leitura

A Atenção Primária à Saúde (APS) tem extrema importância no processo de assistência à saúde.

Isso porque ela é uma das portas de entrada preferencial dos usuários ao sistema saúde, sendo o nível em que a maioria dos problemas das demandas é resolvida!

Você sabe quais os principais pontos desse assunto para você acertar a maioria das questões na sua prova? 

No Brasil, a Atenção Primária é regulamentada e operacionalizada pela Política Nacional da Atenção Básica (PNAB), de 2017, redigida nos princípios do SUS.

Ela baseia-se em atributos que auxiliam no cumprimento de suas funções.

Porém, quais são esses atributos essenciais? Vamos ver?

Primeiro contato

A APS é a porta de entrada preferencial ao sistema de saúde. Portanto, deve ser o mais acessível possível à população

Integralidade

Ela diz respeito ao atendimento do usuário de forma completa, em todas as suas facetas (biológica, psicológica, social, espiritual, cultural e ambiental), abordando as demandas resolutivamente. 

 Esses atributos são diferentes dos princípios e diretrizes do SUS! Lembrando que a integralidade é, ao mesmo tempo, um dos princípios doutrinários do SUS e um dos atributos essenciais da APS.

Longitudinalidade

Consiste no acompanhamento do paciente ao longo do tempo, com a criação de um vínculo horizontal para entender melhor quais são os seus problemas e propor soluções mais efetivas.

Coordenação do cuidado

Esse atributo significa que, mesmo quando o paciente é referenciado aos níveis secundário ou terciário de atendimento, deve haver a reciprocidade da troca de informações (contrarreferência) para a Atenção Básica, responsável pela organização e integração dos cuidados.

Além dos atributos essenciais, há ainda outros tipos deles com grande potencial de despencar nas suas provas. 

Esses, por sua vez, irão possuir  um enfoque muito mais social que soma três atributos: 

  • Enfoque familiar;
  • Competência cultural e 
  • Orientação comunitária.  

Veja abaixo o resumo que preparamos sobre cada um desses atributos.  

Enfoque familiar

O cuidado na Atenção Básica se preocupa com o contexto familiar do indivíduo, entendendo como as suas dinâmicas influenciarão na situação de saúde desses pacientes.

Orientação comunitária

Aumentando um pouco o escopo de conhecimento, esse atributo diz respeito ao contexto social no qual o indivíduo está inserido.

Competência cultural

Para além de conhecer as famílias e as comunidades, é fundamental entender as características culturais dos usuários, respeitando as individualidades e particularidades de suas crenças e instrução. 

Abaixo disponibilizamos um mnemônico que pode ajudar bastante você com a memorização dos atributos aqui citados.

Veja! 

Estratégia de Saúde da Família (ESF)

Criada em 1994 como Programa de Saúde da Família (PSF), a Estratégia de Saúde da Família (ESF) é o modelo prioritário e preferencial de Atenção Básica no Brasil. 

Nas próximas linhas, disponibilizamos algumas perguntas-chave para você entender esse tópico. 

Veja! 

Qual é a composição das equipes de Saúde da Família (eSF)? 

Dentro de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) que adota a Estratégia de Saúde da Família (ESF), as equipes de Saúde da Família (eSF, com “e” minúsculo) são multidisciplinares, formadas por: 

  • No mínimo, um médico (preferencialmente especialista em Medicina de Família e Comunidade); 
  • Um enfermeiro; 
  • Um técnico de enfermagem.

Carga horária da equipe de Saúde da Família (eSF)

Todo profissional componente de uma eSF deve atuar, em turno integral, por, no mínimo, 40 horas semanais e, no máximo, 60 horas semanais, podendo estar vinculado a apenas uma equipe!

Em 2019, o programa “Saúde na Hora” permitiu que a carga horária do profissional que participasse dele fosse flexibilizada para, no mínimo, 20 horas.

E quanto a população adscrita? 

Este é um tópico um pouco controverso.  

Tanto que esse desencontro de informações gerado fez com que as bancas evitassem cobrar o assunto recentemente! 

Nesse caso, para termos essa informação, precisamos unir alguns dados até  chegarmos a uma conclusão, já que o Ministério da Saúde não nos deu tal informação diretamente. 

Segundo a PNAB/2017, cada equipe é responsável pelo atendimento de 2.000 a 3.500 pessoas. 

Contudo, o documento que institui o “Previne Brasil”, traz uma população adscrita máxima de 4.000 pessoas – que era a quantidade recomendada na PNAB anterior, de 2012.

Como citado anteriormente, apesar de esse não ser um assunto muito cobrado ultimamente, caso ele venha a aparecer, vale ser flexível para entender o que a banca realmente quer e escolher a melhor resposta possível. 

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