Temas Médicos

Resumo R1: lesões dermatológicas elementares 

Escrito por: Lindamey
26 de março de 2024 26/03/2024
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Resumo r1

3.a. Tinea corporis

Olá, futuro residente! Mais uma vez a equipe da Aristo chega com um resumo exclusivo para você sobre um assunto importante na sua prova! 

Dessa vez, falaremos sobre dermatologia, mais especificamente, lesões dermatológicas elementares. 

Antes de mais nada, você já deve saber que a dermatologia é uma especialidade médica cuja base se concentra no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças e afecções relacionadas à pele, pelos, mucosas, cabelo e unhas, né?

Então, apesar de a maioria dos estudantes não estudar tão assiduamente esse tema, talvez pelo grande número de “decorebinhas” que acabam desmotivando, por aqui nós trazemos as partes mais relevantes desse assunto, que realmente caem na sua prova e ajudam você a ser aprovado! 

Vem com a gente entender mais! 

Lesões dermatológicas elementares 

4.a. Foto de introdução tinea nigra

A partir das lesões dermatológicas elementares, iniciam-se os estudos das infecções de pele causadas por fungos. 

Esses tipos de lesões são subdivididas em micoses superficiais e profundas, o que lhes garante um grande número de doenças classificadas. 

Focaremos aqui em um resumo sobre aquelas lesões que são mais vistas nas provas.

O que são as lesões dermatológicas elementares? 

Agora, passemos aos tipos: 

Micoses superficiais 

As micoses superficiais compreendem o grupo de afecções causadas por fungos, podendo atingir pele e mucosas.

Pitiríase versicolor

A pitiríase versicolor é uma ceratofitose, ou seja, acomete somente a camada córnea e, por isso, não gera alterações inflamatórias locais, o paciente não se queixa de dor ou prurido.

Atinge principalmente as áreas sebáceas do corpo humano, como: 

  • Couro cabeludo;
  • Face; 
  • Tronco superior; 

Qual é o agente etiológico? 

Fungos do gênero Malassezia, sendo o Malassezia furfur o mais prevalente.

Clínica

A pitiríase versicolor consiste em lesões iniciais arredondadas que surgem a partir da estrutura pilossebácea. 

No entanto, podem confluir, dificultando, por vezes, diferenciar a pele sadia da pele acometida. 

Há máculas hipo ou hipercrômicas com descamação furfurácea (semelhante à farinha), 

sinal de Zileri (descamação furfurácea quando esticamos a pele) e/ou de sinal de Besnier

(descamação furfurácea com o passar da unha sobre a lesão). 

Tais lesões tendem a acometer regiões com maior concentração de glândulas sebáceas, como a metade superior do tronco e dos braços.

Métodos diagnósticos complementares

  • Luz de Wood (fluorescência róseo-dourada característica);
  • Exame micológico direto ou com KOH.

Tratamento

Pode ser feito de forma tópica com sulfato de selênio, hipossulfito de sódio ou imidazólicos (tio, iso ou cetoconazol). Em casos mais graves, associa-se antifúngico via oral.

Tineas 

Essa é uma das principais dermatofitoses, ou seja, doença causada por fungos queratolíticos que ultrapassam a camada córnea e acomete, também, outras camadas da epiderme, mas não atingem a mucosa. 

Agentes dermatófitos: 

Microsporum; 

Epidermophyton; 

Trichophyton. 

Diagnóstico:

Exame micológico direto e cultura. 

Tinea do couro cabeludo (tinea capitis) 

2.a. Tinea Captis

Clínica

Alopecia focal e descamativa com presença de pelo quebradiço, mais frequente em crianças, podendo ser subdividida em tinea tonsurante ou tinea favosa. 

Tratamento

Necessita de tratamento sistêmico além do tópico, podendo ser indicado o uso de griseofulvina por via oral

Tinea corporis e tinea cruris (inguinal) 

Clínica 

Lesão eritemato-escamosa e pruriginosa com frequente liquenificação. 

Acomete principalmente tronco e extremidades do corpo (tinea corporis), ou localiza-se a partir da prega inguinal, avançando sobre a coxa com nitidez de borda (tinea cruris). 

Tratamento 

Tópico (imidazólico, terbinafina, ciclopirox). 

Se estiver disseminada, requer terapia sistêmica (via oral) com fluconazol, cetoconazol ou terbinafina.

3.a. Tinea corporis

Tinea nigran 

Clínica 

Mancha enegrecida de pequena dimensão, com localização geralmente palmar. 

Pode haver lesão única ou poucas que coalescem. 

Tende a acometer crianças do sexo feminino, bem como as zonas tropicais e subtropicais. 

Tratamento

Utiliza-se ceratolíticos e antifúngicos tópicos. 

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