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Posso ser médico sem Residência Médica?
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Residência médica resumo
Abortamento é o termo usado para descrever o fim da gravidez antes que o embrião ou feto tenha a capacidade de sobreviver fora do útero.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), isso ocorre antes das 20 semanas de idade gestacional, embora algumas fontes consideram até a 22.ª semana.
A resolução n.º 1779/2005 do Conselho Federal de Medicina (CFM) determina o fornecimento de Declaração de Óbito Fetal para todos os casos acima de 20 semanas. Desta forma, o caso deixa de ser considerado aborto. Quando a idade gestacional for incerta, deve-se considerar o peso igual ou superior a 500 g e/ou estatura igual ou superior a 25 cm.
Os abortamentos podem ser categorizados de acordo com o tempo de gestação e a natureza do evento.
As formas clínicas do abortamento representam, de forma didática, a história natural de uma intercorrência obstétrica.
Para entender melhor, acompanhe o esquema abaixo!
Sintomas e diagnóstico: a história natural de abortamento se inicia com a ameaça de abortamento, quando a gestante apresenta sangramento vaginal geralmente associado a cólicas abdominais leves.
Nesse momento, visualizamos:
Uma pequena quantidade de sangue em fundo de saco vaginal, enquanto o toque vaginal revela um colo uterino fechado e um útero de tamanho compatível com a idade gestacional.
Qual a conduta?
Não há indicação de internação e não existem medidas que previnam a perda gestacional, caso ocorra. Orienta-se o uso de analgésicos para alívio, evitar ter relações sexuais durante a perda sanguínea e retornar em caso de aumento do sangramento.
Nas pacientes que evoluirão para a perda gestacional após o início do quadro de ameaça de aborto, os sintomas tendem a piorar nas próximas horas ou dias.
Visualizamos no exame:
Verificamos, no exame, de moderada a grande quantidade de sangue em fundo de saco vaginal, enquanto o toque vaginal revela um colo uterino aberto, com útero ainda de tamanho compatível com a Idade Gestacional (IG).
Qual a conduta?
Nesses casos, a gestação não é mais considerada viável. Por isso, a paciente deve ser internada para a realização de esvaziamento uterino.
O sangramento e as cólicas abdominais continuam até que comece a expulsão do concepto e dos restos ovulares.
Além de sangramento pelo orifício externo do colo do útero, restos placentários e/ou embrionários.
Ao toque, o colo uterino está aberto e o útero é menor do que o esperado para a IG.
Qual a conduta profissional?
Nesses casos, a conduta é semelhante à do diagnóstico de abortamento inevitável. A paciente deve ser internada para a realização de esvaziamento uterino.
Após a eliminação completa do produto conceptual, as cólicas diminuem e o sangramento se interrompe.
O útero é menor que a IG referida pela paciente e o colo do útero está fechado.
Qual a conduta?
A paciente deve ser orientada quanto ao quadro clínico e monitoramento de sinais de hemorragia.
Esse tipo é diagnosticado quando a paciente apresenta sinais e sintomas de infecção durante a evolução do abortamento.
Características:
Qual a conduta?
A paciente deve ser internada para realização de antibioticoterapia e esvaziamento uterino.
Trata-se de uma gestação não evolutiva ou inviável, cujo diagnóstico é confirmado através da ultrassonografia.
Não apresenta sangramento vaginal e, ao exame, o colo do útero se encontra fechado.
Os critérios ultrassonográficos se encontram abaixo:
É necessário oferecer para a paciente uma conduta expectante, aguardando a expulsão espontânea do concepto, mas, geralmente, faz-se a conduta ativa, com internação e esvaziamento uterino.
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